AJE Bahia: 14 anos dando as mãos para o empresariado
09 nov 2020O quanto se pode ajudar em 14 anos? O quanto uma rede de apoio é importante para a rotina de um empreendedor? Muito. Essa é a resposta da AJE Bahia, mas também o nível de comprometimento e de trabalho que tem dedicado a cada parceria. Em seus cerca de 5.113 dias de história, a Associação se orgulha do que construiu, sem deixar de olhar para frente, atenta a atmosfera que descortina, para continuar gerando valor para o empreendedor baiano.
Criada em 2006, a Associação de Jovens Empreendedores da Bahia, afiliada a Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE), é uma associação civil, sem fins lucrativos, sempre movida pela missão de fomentar e desenvolver o empreendedorismo. Em toda a jornada, cerca de sete presidentes assumiram a direção. Todos, com o propósito de fazer com que o trabalho continuasse e a força do empreendedorismo se consolidasse.
Também estiveram atentos ao mercado e as transformações que esse nicho de atuação alcança (e vem alcançando) a cada dia. Ainda em 2006, os números de empreendedores eram tímidos quando comparados ao que a literatura tem apresentado na contemporaneidade presente. Atualmente, eles alcançam níveis mais expressivos.
Segundo o Sebrae, entre 31 de março e 15 de agosto, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. Esse número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A maioria, entre esses negócios, foi de Microempreendedores Individuais (MEI), com 684 mil registros (quase 43 mil a mais que no mesmo período de 2019). E cerca de 100 mil novos negócios foram registrados como Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
E em todos esses cenários, dos números menores aos mais expressivos, a AJE se dedicou para dar o suporte e atenção necessários para os empreendedores. Na soma, projetos e ações que possibilitam não apenas o diálogo entre os pares, mas também o crescimento das empresas. São dezenas de ações, nesse sentido. Como a Semana Global de Empreendedorismo (SGE), com o propósito de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, como também o Feirão do Imposto.
Na lista, há também o Empreenda Mais, evento que tem como objetivo contribuir para o fomento do mercado empreendedor na Bahia e estimular aqueles que tem uma ideia ou desejam empreender, mas não sabem por onde começar. Outro exemplo é o AJE Capacita, evento voltado para levar conteúdos relevantes do universo empreendedor com o objetivo de capacitá-los para desenvolverem melhor os seus negócios.
Além disso, a Associação dá o suporte diário para o empresariado, através, entre outros, de uma agenda diversa de eventos exclusivos para geração de negócios, ações de networking, tão importantes para a saúde das empresas, e também estratégias para que os empreendedores estejam a par do que há de mais atual.
Representatividade importa
Além das ações estratégicas para o crescimento das empresas, a AJE Bahia tem o compromisso muito grande como a representatividade e diversidade em todos os aspectos e processos da jornada diária. Respaldada por esse valor, o resultado é que várias estruturas e engrenagens são revistas com frequência a fim de tornar os processos mais justos. E isso, por consequência, reflete nas lideranças. Atualmente, a Associação é presidida por Maria Brasil.
Ela pontua que ocupar o posto de presidente tem um significado importante, não apenas para ela, mas para todas as mulheres. “Eu valorizo muito isso. Eu levanto a bandeira das mulheres no negócio. Representatividade é importante sim. O universo de negócio é historicamente muito masculino. Quando a gente inclui uma mulher no cargo de presidência, não só a gente está dando exemplos para outras entidades, gerando espaço para mulheres, a gente faz com que outras mulheres fiquem encorajadas”, explicou Maria.
De frente para o amanhã
Ainda de acordo com a presidente, além das ações de networking, capacitação e geração de negócio, a AJE Bahia tem um papel importante para fazer com que a rotina dos empresários não seja totalmente solitária.
“Você deixa de ter um chefe e passa a ter que decidir as regras sozinho e, para muita gente, isso pode ser assustador. A gente reúne as pessoas e, através de capacitação, levamos conteúdo. O empreendedor que chega, a gente pega na mão para caminharmos juntos”, contou Maria.
Para o futuro, a AJE Bahia continuará dando as mãos para o empresariado, mas, agora, buscando novas formas de expansão e conquistas. “A pandemia fez com que a gente revisitasse nossas prioridades, planos e ideias. Por isso, agora, o desafio é entender como gerar valores para as pessoas mesmo à distância, nesse nova perspectiva de mercado”, concluiu.